Crítica sobre o filme O nome da Rosa embasada no texto sobre Tomaz de Aquino
Filosofia Geral – Professor Cláudio Reis – Março de 2013
A dissertação apresentada por Thiago Soares Leite sobre o São Tomás de Aquino e o Conceito de Adaeqatio cita as tradições neoplatônicas, cujas não são muito bem aceitas por Aquino e as define como “veritas rei”, com a Aristotélica que preza pelo intelecto, “veritas intelectum”. A compatibilização destas tradições traz a afirmação e adequação entre a mente e a realidade. Aquino faz delas base de seus objetivos; seu primeiro artigo diz sobre a verdade ser a essência das coisas, nesse texto Tomás apresenta três classes de coisas que os termos podem significar.
O conceito “verdade” segundo Aquino é semelhante sobre a verdade que tem fundamento na coisa, mas seu conceito é completado pela ação do intelecto; ou seja, a verdade existe no intelecto propriamente, mas também existe, no entanto impropriamente, nas coisas. Para ele Deus é a causa da verdade porque a verdade é a causa do intelecto e o intelecto divino é o intelecto dos demais intelectos. Nota-se que sua dificuldade não encontra-se em provar a existência divina, diferentemente de Santo Anselmo, mas sim em formular seus argumentos de forma convincente.Tomás de Aquino encontra erros nos teólogos cristãos como Damasceno, Agostinho e Anselmo, pois acredita que eles confundem Deus com as coisas, os efeitos por Ele produzidos.O filme “O Nome da Rosa” nos leva à Idade Média e nos faz transitar por temas e fases diversas da história e da filosofia. O lado sombrio do ambiente e a aparência sempre doentia dos monges e frades, a rejeição dos conceitos em relação aos avanços no conhecimento alcançados pelos monges que frequentavam o mosteiro, a abordagem à Santa Inquisição e assim por diante nos faz ter uma grande base do que foi a Idade Média.
No filme Willian representa a ciência, tem seus métodos sofisticados quando comparados à época em que viviam. Enxerga diversos lados nas coisas que