Créditos de Carbono

Créditos de carbono e o mercado de carbono: O que são e como funcionam.
Nos dias de hoje, as atividades humanas respondem pelo despejo de 3,5 bilhões de toneladas de CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera, sendo que o mesmo constitui o principal responsável pelo aquecimento global. Para que houvesse uma diminuição na quantidade de CO2 despejado no meio ambiente, vários mecanismos foram criados, objetivando a redução nas emissões, originado o que ficou conhecido como “mercado de carbono”.
O funcionamento desse mercado engloba diversas estruturas e metodologias de regulamentação, monitoramento e comercialização dos chamados “créditos” provenientes da redução das emissões, que constituem uma maneira de possibilitar, tanto às indústrias quanto às nações, que reduzam suas emissões de CO2 através de um sistema de compensação. O mercado de créditos de carbono movimenta grandes economias no mundo todo, a fim de diminuir ou compensar suas emissões de acordo com o que definiu o Protocolo de Kyoto, cujo principal objetivo foi o de cortar absolutamente as emissões de CO2 ao redor do mundo. O principal mercado de créditos de carbono atualmente encontra-se com a União Européia.
Para que as metas na redução das emissões sejam atingidas, cada país, através de seu governo, calcula quanto será necessário reduzir no que tange à emissão de CO2 e repassa esses dados às indústrias do país, estabelecendo assim uma cota específica a ser cumprida por cada uma delas, que, por sua vez, adotam medidas de eficiência energética para chegarem às metas determinadas. Caso essas metas não sejam atingidas pelas empresas, as mesmas podem comprar créditos de carbono provenientes de empresas que conseguiram tal feito, e nisso consiste o processo de compensação.
A venda de créditos de carbono por parte de uma empresa só será possível caso esta cumprir com alguns requisitos, como, por exemplo, a contribuição ativa em prol do desenvolvimento sustentável (seja por meio da absorção de CO2, através do