Cronograme de swat

Falar da qualidade dos goleiros do Palmeiras é chover no molhado, como diria Mauro Beting. Tal tradição já é reconhecida aos quatro cantos, por palmeirenses e rivais.

Apenas lembremos de alguns exemplos: Oberdan Cattani, Valdir de Moraes (que depois instituiu a função de treinador de goleiros e aperfeiçoada por Carlos Pracidelli), Leão, Zetti, Velloso, Sérgio, Marcos (o maior de todos) e agora surge uma safra em que se pegarmos o oitavo goleiro, ele pode ser titular em muitos times da Série A.

Aquele que tiver oportunidade certamente se dará bem, como é o caso agora de Deola.

Há pouco tempo poucos falavam que Deola poderia ser o substituto de Marcos quando ele se aposentasse. Hoje, a verdade tem de ser dita, poucos falam que Marcos é desfalque tecnicamente falando.

Me sinto muito à vontade para dizer isso. Quem me conhece sabe o que Marcos representa, tanto é que tenho um filho chamado Marcos Evair. Preciso dizer mais alguma coisa?

No entanto temos que saber separar as coisas. As evidências mostram hoje que Deola já é o titular do Palmeiras. Não há como tirá-lo do time.

Acho até que Marcos tem capacidade para voltar a jogar algumas partidas e fazer grandes defesas, afinal é um gênio do gol, mas sabemos também da extrema dificuldade que ele passa para poder jogar um pouco mais.

Não vejo nenhum problema em ver Marcos no banco de Deola. Seria até uma forma de solidificar a transição que o passar do tempo impõe.

Poderia ser Bruno, Raphael Alemão, Fábio, Carlos, Borges ou Pregorari, mas o momento é de Deola.

E do jeito em que as coisas estão caminhando não ficaria assustado se, daqui a pouco tempo, ouvisse os narradores esportivos dizerem: - Defendeeeeu "São