Cromoterapia
Aluna: Poliana Buzatto Pereira Ferreira
Disciplina: Hidroterapia
Professora: Cíntia
O PODER DA ÁGUA
| |
Mesmo com sua extinção sendo colocada em pauta, a água se tornou sinônimo de bem-estar e de vida saudável. Os benefícios dos sais minerais presentes na água mineral (extraída diretamente da fonte), assim como a preocupação com a obesidade são fatores que ajudaram a alavancar o mercado. Segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), no Brasil, esse setor movimenta anualmente cerca de R$ 500 milhões e US$ 50 bilhões em todo o mundo. Segundo relatório da Indústria de Águas Minerais (Abinam), em 2004, o consumo per capita de água mineral atingiu 30,5litros/ano. Um total de 5,3 bilhões de litros.
A água termal se diferencia da água mineral por possuir uma comprovação histórica de seus resultados terapêuticos, segundo o geólogo Fábio Lazzerini, diretor da Sociedade Brasileira de Termalismo. Existe uma diversidade muito grande de estâncias termais pelo país. “Hoje, o turismo de saúde tomou um novo caminho”, diz Lazzerini. Segundo ele, as pessoas saudáveis não iam às termas por associá-las a doenças. Por isso, na Europa, há spas próximos às termas e termas específicas para tratamentos terapêuticos. No Brasil o caminho parece que será o mesmo. Há termas de padrão internacional, entre elas, Poços de Caldas, em Minas Gerais, Caxambú, em Minas Gerais, Caldas da Imperatriz, em Santa Catarina e Águas de Lindóia, em São Paulo.
O termalismo hoje é considerado pela Organização Mundial da Saúde como medicina complementar e mais recentemente no Brasil por meio da portaria do Ministério da Saúde/GM 971 o uso de águas minerais de maneira complementar aos demais tratamentos de saúde. “Pacientes do SUS já podem utilizar a terma de Caxambú. Na Alemanha e na Itália o governo já banca a população a utilização do termalismo como terapia”, diz Lazzerini. O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da