Critica do fileme o contador de histórias
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Relembrando a beleza da infânciaCrítica do filme o contador de histórias (Luis Villaça, 2009).
Filme lançado em 2009 dirigido por Luis Villaça revela uma história baseada na vida de Roberto Carlos Ramos: um menino de classe social baixa que vai parar na FEBEM como uma forma de refugiar da miséria, entretanto na instituição o jovem conhece a violência e as drogas. Até que aos treze anos aparece Margareth uma pedagoga que se interessa por sua história de vida e mais tarde o adota como filho. A história é contada pelo próprio Roberto Carlos tem sua narrativa simples e de fácil compreensão, no entanto a forma como é contada fazendo referências a memórias da infância com momentos de inserção do realismo fantástico faz com que o espectador relembre momentos mágicos da infância. Os momentos de devaneios do personagem na história revelam um caráter bem subjetivo e lúdico, tornando o filme um tanto mais próximo do depoimento de uma pessoa que relembra o seu passado dando um pouco de mágica ou tristeza na sua história. Filme predominantemente voltado para o drama do menino de rua e a relação com a pedagoga francesa deixa uma visão bem romântica, apesar de haver uma crítica irônica contra a instituição FEBEM sobressai no filme às relações afetivas e a sublimação da infância do personagem até um pouco exagerada, além disso, explora também um humor fácil e ingênuo próprio para entendimento de um público de ampla faixa etária. A direção de arte é bem explorada no filme, desde a escolha da palheta de cores predominantemente azul e cores claras para indicar uma estabilidade emocional (a casa e a própria Margareth utiliza predominantemente a cor azul) enquanto cores quentes ficam encarregadas de indicar uma tensão emocional (o banheiro em que o personagem sempre se refugia quando tem ápices emocionais é um tom avermelhado destoando de toda a casa ou quando relembre de fatos quando era criança é tudo muito colorido) até a utilização de animações em 2D para revelar