Critaca
A crise do Fordismo
A crise do Fordismo foi uma crise estrutural, ou grande crise e não uma crise cíclica.
A queda dos ganhos de produtividade foi o esgotamento do Fordismo como modo de organização de produção. O fato de ter sobrevivido a crise da década de 30 foi a popularidade do automóvel e as intervenções do governo na economia, o Ford modelo T encerrou sua carreira com 15 milhões de unidades vendidas
Sobrepujar esta crise exigiria transformações de grande envergadura, de caráter não apenas tecnológico e econômico, mas também político e social. O ano de 1960 foi o fim da Era Fordista da indústria americana.
Quanto aos fatores humanos da crise fordista constam abaixo:
a- Incremento do poder sindical, que se desdobra em maiores conquistas econômicas para os trabalhadores e na negociação sobre alguns aspectos básicos de organização e gestão de produção, como tempo-padrão, ritmos de linha de montagem, estruturas de cargos e salários, linhas de montagem, hora-extra, trabalho noturno, etc.
b- Recusa operária a determinadas formas de organização do trabalho, especialmente aquelas com forte pressão de tempo, como nas linhas de montagem.
c- Elevação do nível de instrução das camadas populares. Cada vez menos pessoas sujeitavam-se ao trabalho desqualificado das linhas de montagem. d- Discrepância entre a administração científica e a tendência de avaliar a qualidade e a iniciativa no trabalho.
Os limites técnicos do fordismo para superar esta crise mundial, que perdura até hoje, são:
a- excessiva rigidez do sistema face a necessidade de soluções de maior flexibilidade a conjuntura econômica mundial.
b- Ser baseado na produção maciça, o que levou a construção de fábricas cada vez maiores, que devem produzir para fatias significativas de um mercado mundial.
c- Em decorrência da produção em massa fica difícil atender as ramificações e segmentos de mercado, à evolução da demanda nàoe é