cristianismo
Atualmente há muita discussão sobre a validez do criacionismo, o qual é definido como “a crença de que o universo e organismos vivos se originaram de atos específicos da criação divina, como descrito na narrativa bíblica, ao invés de processos naturais, como a evolução”. A ciência criacionista é frequentemente descartada pela comunidade secular e acusada de não ter valor científico. No entanto, é bem claro que o criacionismo é compatível com a abordagem científica referente a qualquer assunto. O criacionismo faz declarações sobre eventos, lugares, pessoas e coisas do mundo real. Não se focaliza apenas em idéias subjetivas ou em conceitos abstratos. Há fatos científicos estabelecidos que são consistentes com o criacionismo, e a forma pela qual esses fatos se relacionam entre si combinam com a interpretação criacionista. Da mesma forma que idéias científicas gerais são usadas para dar coerência a uma série de fatos, assim também ocorre com o criacionismo.
Como, então, é o criacionismo – oposto ao “naturalismo”, o qual é definido como “um ponto de vista filosófico que defende a idéia de que tudo surge de propriedades e causas naturais, excluindo quaisquer explicações supernaturais ou espirituais” - científico? Admitidamente, a resposta depende de como “científico” é definido. Muito frequentemente, “ciência” e “naturalismo” são considerados a mesma coisa, automaticamente descartando as observações criacionistas. Tal definição requer uma reverência irracional ao naturalismo. Ciência é definida como “a observação, identificação, descrição, investigação experimental e explicação teórica de fenômenos”. Nada requer que a ciência, por si só, tenha que ser naturalista. Naturalismo, assim como o criacionismo, requer uma série de pressuposições que não são geradas por experimentos. Elas não são extrapoladas de dados, nem se originam de resultados de testes. Essas pressuposições filosóficas são aceitas antes mesmo de quaisquer dados serem observados. Porque