Crise financeira na grécia
A Grécia vem enfrentando uma forte Crise Econômica desde 2010. O país gastou bem mais do que podia na última década, pegando grandes empréstimos de outros países e deixando sua economia endividada. Além disso, os gastos públicos elevaram-se e os salários do funcionalismo quase dobraram. A receita do país foi afetada pela evasão de impostos, pela crise de 2008 e crescentes dificuldades da chamada zona euro. A situação se agravou quando descobriu-se que o governo grego estava a ocultar dados da economia , entre eles o verdadeiro valor da dívida nacional. É evidente a falta de uma boa gestão dos governantes gregos, e uma falha na administração financeira grega.
Em 2009, registrou um déficit orçamental de 13,6% de seu PIB e enfrenta atualmente uma dívida de 300 bilhões de euros. Para a solução do problema foram implementados, desde 2010, pacotes de austeridade que visavam reverter a situação da economia grega. O primeiro pacote, implementado em 9 de fevereiro de 2010 inclui o congelamento de salários de todos os funcionários públicos, corte de 10% em bônus e em horas extraordinárias, além de redução forte em viagens de trabalho. O segundo pacote foi aprovado em março, quando o parlamento grego aprovou a Lei de Proteção da Economia. Assim, foram adotadas algumas medidas de proteção a economia que visavam a redução de gastos públicos. Dentre as medidas estão, cortes de 30% em subsídios de Natal e de Páscoa e fim dos bónus de ausência, um novo corte de 12% em bónus públicos, um corte de 7% nos salários dos funcionários públicos e privados, um aumento das taxas do IVA de 4,5% para 5%, de 9% para 10% e de 19% para 21%, um aumento do imposto sobre a gasolina para 15%, um aumento dos impostos em carros importados entre 10% e 30%, entre outros. Esse Segundo pacote não melhorou a situação financeira do pais que se viu obrigado a pedir o pacote de regate para a União Europeia e para o Fundo Monetário Nacional.
O terceiro pacote representou a