Criptografia de Banco de Dados
A criptografia é um conjunto de técnicas para esconder informação de acesso não autorizado. O objetivo da criptografia é transformar um conjunto de informação legível, como um e-mail, por exemplo, em um emaranhado de caracteres impossível de ser compreendido. O conceito chave é que apenas quem tem a chave de decriptação seja capaz de recuperar o e-mail em formato legível. Mesmo conhecendo todo o processo para esconder e recuperar os dados, a pessoa não autorizada não consegue descobrir a informação sem a chave de decriptação.
A palavra criptografia vem das palavras gregas que significam “escrita secreta”.
Kriptos (em grego) = Secreto + Grafia (de escrever)
Criptografia = Escrita secreta.
O Código de César é um dos métodos de criptografia mais antigos que se tem notícia. Seu funcionamento era básico, deslocando as letras do alfabeto de acordo com a chave. Assim, se a chave era 3, transformava-se a letra B em E, a letra A virava D e assim sucessivamente. Esse código, no entanto, é extremamente inseguro, pois existem apenas 26 variações possíveis, dado que o alfabeto tem 26 letras.
Como uma forma de aumentar a segurança do Código de César, propôs-se uma criptografia baseada na permutação. Com a permutação, a chave de encriptação é uma tabela de mapeamento das letras. Dessa forma, aumentou-se de 26 possibilidades de senha para 26! (26 fatorial), que é muito maior. No entanto, algumas técnicas de análise permitem a descoberta da mensagem, pois as letras em um idioma possuem frequências diferentes. Por exemplo, sabe-se que em um texto em inglês, a letra E é a letra que mais aparece, na média. Outras letras como X e U aparecem com menor frequência. Essa técnica reduz consideravelmente a segurança da permutação.
Muito se evoluiu desde os códigos de encriptação usados na antiguidade até os dias de hoje. No entanto, até a década de 1970, um conceito se manteve firme entre os diversos métodos propostos. A mesma chave era usada para esconder e