Criatividade e inovação enquanto diferencial competitivo: o caso Apple
O presente texto pretende discorrer sobre isso. Sobre inovação e sobre a criatividade enquanto componente da inovação. Além de relacioná-las com o sucesso empresarial enquanto diferenciais competitivos. Num segundo momento, pretende estabelecer uma conexão entre o sucesso organizacional da Apple - na sua guinada com o retorno de Steve Jobs - e o gênio criativo da empresa.
Mas afinal, o que é criatividade?
Uma das definições para terminologia, descritas pelo dicionário Houaiss é “inventividade, inteligência e talento, natos ou adquiridos, para criar, inventar, inovar, quer no campo artístico, quer no científico” (HOUAISS, 2009).
Criatividade, do ponto de vista organizacional é a capacidade de construir alternativas mercadológicas, seja através dos compostos de marketing ou através de intervenções na organização a fim de resolver problemas na sua gestão ou conturbações nos ambientes interno e externo.
Ser criativo está fortemente vinculado à capacidade de compreender o mercado e propor soluções que mantenham e valorizem uma marca, que a façam capitalizar e obter lucro. É importante salientar que as novas tendências de mercado, preocupadas com a responsabilidade social e ambiental enfatizam o papel estratégico da criatividade enquanto capacidade de alinhar os interesses econômicos das empresas com o desenvolvimento sócio-ambiental.
Organização e método: o poder do planejamento criativo
Ser criativo, entretanto, não dispensa organização. Existe hoje uma pseudo-compreensão de que criatividade está conectada à desorganização. A Apple, sendo uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, com