crenças da filosofia
Helio P. Leite
11.04.2010
Todos nós vivemos guiados por um sistema de crenças. E a crença não é apenas algo relacionado a um aspecto religioso. Ela significa tudo aquilo em que acreditamos, principalmente, relacionado ao nosso próprio ser.
Os valores morais em que baseamos nossa vida e que nos foram transmitidos inicialmente por nossa família e, depois, pela sociedade, são apenas uma parte de nosso sistema de crenças.
A verdade que cultivamos a nosso próprio respeito também é derivada da opinião e do julgamento que recebemos do mundo exterior. A criança que fomos um dia construiu uma auto-imagem que, na maioria das vezes, não corresponde à nossa real natureza. Entretanto, poucos se apercebem disto e seguem exercendo um papel para o qual foram treinados ao longo da vida. Esta discrepância entre o que somos de fato e o que nos convenceram que éramos, é fonte de muito sofrimento.
Sair deste labirinto e fazer a viagem de volta ao nosso verdadeiro ser exige de nós, em primeiro lugar, uma atenção permanente para aquilo que se passa em nosso interior.
Os sentimentos são os guias mais eficazes nesta trilha. Sem eles, prosseguiremos perdidos nas ilusões da mente e do ego, que tenta nos convencer a todo custo de que seguir o caminho pré-estabelecido pelos outros é o mais sensato.
Coragem, confiança e um desejo inabalável de reencontrar a fonte original de felicidade, com a qual chegamos ao mundo, são as virtudes que nos levarão, inevitavelmente, ao encontro da divina presença que habita em nós.
" A sociedade quer que você seja estúpido, não inteligente. Inteligência é perigosa. Inteligência significa que você começará a pensar sobre si mesmo, você começará a olhar para si mesmo. Você não acreditará nas escrituras, você acreditará somente em sua própria experiência.
... por favor, não acredite no que eu digo. Experimento, meditar, experiência - a menos que ela se torne sua própria compreensão, nada irá