Credito de carbono
Segundo The Climate Analysis Indicators Tool – CAIT, 2003, o mundo lança em torno de 35.5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano na atmosfera, que é o principal agravador do aquecimento global. Para que esses números sofressem uma queda significativa, foram criados alguns projetos de redução de emissão de gás carbônico.
De acordo com o site biodieselbr.com (Crédito de Carbono – MDL), o mercado de crédito de carbono surgiu em 1997 com a assinatura do Protocolo de Quioto. Basicamente determina que seus signatários (países desenvolvidos ou países do anexo I) reduzam a emissão de gases do esfeito estufa em 5.2% em média, relativas ao ano de 1990, entre 2008 e 2012. Como é uma meta difícil de ser alcançada, existem algumas alternativas chamadas de mecanismos de flexibilização. Para não prejudicar a economia desses países, o protocolo estabeleceu, caso não seja possível alcançar a meta de redução dos gases, esses podem comprar créditos de carbono de outros países que possuam projeto de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).
O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) nasceu de uma proposta brasileira à Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC). Trata-se do comércio de créditos de carbono baseado em projetos de sequestro ou mitigação. O MDL é um instrumento de flexibilização que permite a participação no mercado dos países em desenvolvimento, ou nações sem compromissos de redução, como o Brasil. Os países que não conseguirem atingir suas metas terão liberdade para investir em projetos MDL de países em desenvolvimento. Através dele, países desenvolvidos comprariam créditos de carbono, em tonelada de CO2 equivalente, de países em desenvolvimento responsáveis por tais projetos.
Segundo Segreti e Brito (2005), a União Européia estabeleceu a seus membros um projeto de redução na emissão de crédito de carbono, criando a European Union - Emission Trading Scheme (EU - ETS), que começou a vigorar a partir de 01