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Paulo Brasil emitiu o laudo técnico da obra do 3º andar e elaboraria o do 9º pavimento, ambos pertencentes a empresa TO-Tecnologia Organizacional. Ele deve ser ouvido no dia 8 de fevereiro
Veja , 29/01/2012 , Cecília Ritto,
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ) convocará na segunda-feira o engenheiro Paulo Sérgio Brasil para prestar esclarecimentos na comissão de Análise de Prevenção de Acidente. Brasil foi o engenheiro responsável pela obra do 3º andar do edifício liberdade, de 20 pavimentos. As mudanças duraram cinco meses, incluíram mudanças de local do banheiro e da cozinha, e já estavam em fase final quando o prédio desabou, na quarta-feira à noite. No fim da semana, o engenheiro disse que havia apenas pilares externos no edifício e que não foi derrubada nenhuma coluna, viga ou parede estrutural.
A TO-Tecnologia Organizacional tem seis andares do prédio, inclusive o 3º e o 9º, onde as obras haviam começado há oito dias. Segundo Sérgio Alves, um dos sócios-diretores da TO, em uma semana de reforma, o banheiro foi mudado de lugar e três paredes de tijolos foram retiradas. O edifício Liberdade foi erguido em 1940, quando uma das técnicas de construção era o uso de paredes como elemento de sustentação.
Antes de fazer as obras no 9º andar, a empresa já havia feito outras seis. Nas duas últimas reformas, não constavaM no CREA as Anotações de Responsabilidade Técnica (ART), e as plantas que deram inicio às reformas foram elaboradas por uma administradora de empresas. No caso da obra do 3º pavimento, um laudo técnico foi emitido posteriormente por Paulo Brasil. Já a do 9º andar, o documento seria entregue depois, pelo mesmo engenheiro.
O presidente da comissão, Luiz Antônio Cosenza, chamará Brasil para esclarecer detalhes das duas obras. Ele quer saber a declaração de Alves de que o prédio não tem colunas. Durante coletiva de imprensa na sexta-feira,