Craving no tabaco e realidade virtual

CRAVING NO TABACO E REALIDADE VIRTUAL

Rosário Freitas, José. (2012) Licenciatura em Psicologia, 2º ano, n.º 21005174 Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Lisboa

Resumo O objectivo deste trabalho é avaliar os níveis médios de craving, condutância dérmica (escalas GSR) e electrocardiograma (escala ESG), entre fumadores e não fumadores através de um cenário de realidade virtual e de um questionário. Foram utilizados para este estudo um cenário de realidade virtual e os batimentos cardíacos.

Palavras-chave: Craving; Condutância Dérmica, Electrocardiograma, Realidade Virtual.

Introdução A Organização Mundial de saúde (OMS), ao reunir-se com um comité de especialistas em dependência química definiu, o craving como um desejo de repetir a experiencia dos efeitos de uma dada substancia. O craving é considerado um intenso desejo de utilizar uma específica substância ou o desejo de experimentar os efeitos da droga; forte e subjectiva energia; irresistível impulso para usar droga; pensamento obsessivo; alivio para os sintomas de abstinência; expectativa de resultado positivo; processamento de avaliação cognitiva e processo cognitivo não automático. O conceito de realidade virtual comporta diversas vertentes e caracteriza-se pela simulação da realidade, pode ser morfológica ou fenomenológica, estas são as duas variantes principais. Pela morfológica a realidade virtual estaria representada pelos sistemas do tipo WoW ( Window on World Systems) na qual o ambiente virtual é visto por uma janela. Neste mundo virtual os objectos tridimensionais e mesmo o espectador ou actor principal movimentam-se, emitem sons, deformam-se, multiplicam-se e interagem nas três dimensões geométricas e na dimensão temporal. A sua aplicação mais popular é o simulador de voo, usado no treino de pilotos. Relativamente á vertente fenomenológica, o conceito está representado pelo Jogo da Vida, criado em 1960, pelo matemático inglês John Conway. O fundamento parte da noção de que as