Crateras de Impacto
Biologia/Geologia – 10º C2
Crateras de Impacto
Objetivos
Foi-nos proposta uma atividade experimental, na disciplina de Biologia/Geologia, enquanto aula laboratorial. Esta atividade consistiu no estudo do impacto de meteoros na crosta terrestre e que fatores actuariam neste mesmo impacto. Pretendíamos saber o que a variante “massa” influenciaria a zona de impacto, em termos de forma, profundidade e diâmetro da cratera e o cumprimento dos raios de ejecta que esta realizaria.
Introdução Teórica
O termo “cratera” consiste numa depressão existente no solo do Planeta Terra ou de qualquer outro corpo. Esta pode ser provocada pelo impacto de um meteoro com a superfície de um planeta, satélite ou outro meteoro, a essas deformações chamamos cratera de impacto. As crateras de impacto podem ser vistas facilmente em astros como a Lua, onde podem ser conservas, por não haver atmosfera, logo não há erosão.
Embora a Terra tenha sido igualmente “bombardeada”, principalmente nas fases iniciais da sua história, esse registo não se encontra preservado devido à dinâmica intensa da superfície nosso planeta. Assim, as crateras são apagadas pelos processos de erosão e sedimentação, bem como pela atividade vulcânica e tectónica.
Um exemplo notável de uma cratera é a de Barringer, em Flagstaff, Arizona, EUA. Ela foi a primeira cratera terrestre a ter a sua origem associada ao impacto meteorítico. Tem um pouco mais de 1km de diâmetro e 200 metros de profundidade. Os cientistas acreditam que foi formada por um meteorito que colidiu com a terra a, mais ou menos, 50/40 mil km/h, há aproximadamente 50 mil anos.
Atualmente são mais de 170 crateras meteoríticas reconhecidas em toda a superfície Terrestre (Fig. 1), de diversos tamanhos e diferentes graus de preservação. A maioria delas encontra-se em terrenos geologicamente estáveis e antigos, na América do Norte, Europa e Austrália, onde houve, nas