Cpc 01
De acordo com Shmidlin (2005) a limpeza de pele ou higienização cutânea é o procedimento que deve ser aplicado antes de qualquer tratamento, o que o torna, portanto o procedimento facial mais realizado pelas esteticistas. A limpeza de pele tem como finalidade a remoção de comedões para impedir que os folículos pilossebáceos sofram infecção (PIMENTEL 2008, SPETHMANN 2004 apud ARAUJO; DELGADO; MARÇAL, 2011). O procedimento deve ser repetido com frequência de no máximo uma vez por mês, a sua única desvantagem é a dor em pacientes sensíveis (ANTONIO, 2001). Durante o procedimento o profissional fica exposto a uma variedade de microrganismos que podem ser causadores de doenças infecto contagiosas, devido à proximidade que a esteticista tem com o cliente (SHMIDLIN, 2005). Ainda de acordo com o autor durante a extração de uma pústula, com a pressão exercida pelos dedos o seu conteúdo pode atingir a face e olhos do profissional, tanto o profissional quanto o cliente podem ser atingidos por gotículas de saliva contaminadas com microrganismos, ao falar, tossir ou espirar.
Conhecer as boas práticas nos procedimentos estéticos evitando a contaminação é dever de todo profissional, evitando riscos de contaminação a sua saúde e a de seus clientes, a biossegurança se introduz na estética de maneira bastante abrangente, pois regulamenta todas as ações dos profissionais da área da saúde. A biossegurança tem como objetivos: prevenir o aparecimento de doenças; programar, orientar e verificar a realização de imunizações para prevenção de doenças infecciosas; providenciar diagnósticos em caso de infecção ocupacional; avaliar a eficácia das medidas de proteção e prevenção (MELLO, 2011).
Durante o procedimento de limpeza de pele ou higienização cutânea profunda, as principais doenças infecciosas em que o profissional esteticista torna-se vulnerável são: o herpes simples, hepatite B, hepatite C, gripe, resfriado, tuberculose e AIDS. O profissional deve ter