CORTINA VERDE

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CORTINAS VERDES: O USO DA VEGETAÇÃO COMO
ESTRATÉGIA BIOCLIMÁTICA
Minéia Johann Scherer(1); Beatriz Maria Fedrizzi(2)
(1) Doutoranda PROPAR, UFRGS, e-mail: [e-mail]
(2) Professora PROPAR, UFRGS, e-mail: [e-mail]
Resumo
Os impactos ambientais relacionados ao ciclo de vida das edificações, durante sua construção e seu uso, têm levantado questionamentos sobre alternativas mais sustentáveis a serem incorporadas ao ambiente edificado. Neste sentido, ressalta-se a importante influência da vegetação para a manutenção da qualidade ambiental, atuando como regulador do microclima e amenizando o efeito “ilha de calor” nos centros urbanos. As coberturas verdes e os jardins verticais são novos suportes que estão sendo explorados para o aumento do verde nas cidades. Assim, o objeto de estudo deste texto é uma tipologia específica de jardim vertical, as chamadas “cortinas verdes”, que se caracterizam pelo desenvolvimento de uma vegetação trepadeira, com auxílio de suportes, posicionados em frente e afastados das fachadas opacas ou áreas envidraçadas da edificação, atuando, desta forma, como elemento de proteção solar. Constatou-se que as pesquisas científicas sobre os jardins verticais e, mais especificamente, sobre as cortinas verdes, são recentes e em pequeno número. Alguns trabalhos vêm focando o uso da vegetação como elemento de proteção solar, obtendo resultados relevantes, porém ainda com pouca generalização para aplicação prática. Por outro lado, existem mundialmente alguns exemplos arquitetônicos construídos com a técnica das cortinas verdes, as quais demonstram grande potencialidade funcional e qualidade estética, porém com poucas informações técnicas para estimular sua aplicação prática.
Palavras-chave: Vegetação, Cortinas verdes, Sustentabilidade, Eficiência energética.
Abstract
The environmental impacts related to the life cycle of buildings during their construction and use, have led to questions about more stainable