Corrosão
7.1- Aços patináveis (0,5Cu, 1,0Cr, Ni):
Os aços de baixa liga, alta resistência mecânica resistentes à corrosão atmosférica conhecidos como aços patináveis podem desenvolver, sob condições favoráveis, uma película de óxidos durável e aderente chamada de pátina. Esta camada atua de modo eficiente na redução da velocidade de corrosão quando expostas ao ar. A formação da pátina protetora é função de vários fatores tais como os parâmetros climáticos e níveis de poluição do local onde a estrutura está exposta. De modo geral, a velocidade de corrosão destes aços é estabilizada na maior parte das atmosferas após três ou quatro anos de exposição. Uma condição importante para a formação da pátina protetora é a existência de períodos de umedecimento e secagem alternados. Em áreas abrigadas da chuva, a pátina marrom escura avermelhada não é normalmente obtida e a superfície metálica fica recoberta por uma camada de ferrugem de coloração marrom amarelada, mais compacta e aderente do que aquela formada sobre o aço carbono comum na mesma condição. A pátina não é plenamente desenvolvida em ambientes marinhos agressivos, onde a velocidade de corrosão pode ser bastante alta. Isto é especialmente válido quando a estrutura se encontra próxima da praia e também para superfícies abrigadas da chuva, onde o acúmulo de cloretos não promove o ataque. A experiência prática sueca mostra que, a partir de 1 km da praia, a deposição de cloretos já não afeta de modo significativo a formação da pátina. Sabe-se há mais de 80 anos, por exemplo, que a adição de pequenas quantidades de cobre, fósforo e outros elementos proporcionam um efeito benéfico sobre os aços, reduzindo a velocidade em que são corroídos, quando expostos ao ar. Mas o grande estímulo ao emprego de aços enriquecidos com esses elementos – chamados aços de baixa liga – foi dado pela companhia norte-americana United States Steel Corporation que, no início da década de 1930,