Corrosão-fadiga
Corrosão associada a fenômenos mecânicos
Corrosão fadiga
Belo Horizonte, 31 de Outubro de 2014. A corrosão consiste na deterioração dos materiais, seja por ação química ou eletroquímica, podendo estar ou não associada a esforços mecânicos. Os processos de corrosão são reações que, geralmente, se passam na superfície de contato entre o metal e o meio corrosivo. Considerando-se como de oxi-redução todas as reações químicas dos processos descritos a seguir, pode-se considerar o metal como doador de elétrons, situação fundamental para que se haja corrosão.
Ao se considerar o emprego de materiais na construção de equipamentos ou instalações é necessário que estes resistam à ação degradante do meio corrosivo, mantendo as propriedades mecânicas e as características de fabricação. Sendo assim, a análise a seguir expõe situações de corrosão associada a fenômenos mecânicos, bem como seus meios de prevenção.
1. Corrosão associada à tensão mecânica
A corrosão sob tensão ocorre quando um material, submetido a tensões de tração é colocado em um meio corrosivo específico. Essa tração pode ser residuais – geralmente provenientes de operações de soldagem e deformação a frio – ou atuantes – associadas a aplicação de esforços sobre a peça. Nesse tipo de corrosão, temos a ação de tensões de tração e meio corrosivo agressivo agindo mutuamente, ocasionando um processo destrutivo por trincamento em um curto espaço de tempo e sua característica mais alarmante é o fato de ela não apresentar deterioração substancial na superfície do metal. A corrosão costuma ser do tipo intergranular ou transgranular.
Mesmo que com conhecimentos nas áreas de química, mecânica e metalurgia, o mecanismo de ação desse tipo de corrosão não foi totalmente elucidado, assim, não há um modelo padrão e único que explique sua via de ação. Alguns dos principais mecanismos são:
- Em caminho ativo ou dissolução