Corrosao
A corrosão consiste na deterioração dos materiais pela ação química ou eletroquímica do meio, podendo estar ou não associado a esforços mecânicos. Ao se considerar o emprego de materiais na construção de equipamentos ou instalações é necessário que estes resistam à ação do meio corrosivo, além de apresentar propriedades mecânicas suficientes e características de fabricação adequadas. A corrosão pode incidir sobre diversos tipos de materiais, sejam metálicos como os aços ou as ligas de cobre, por exemplo, ou não metálicos, como plásticos, cerâmico ou concreto. A ênfase aqui descrita será sobre a corrosão dos materiais metálicos. Esta corrosão é denominada corrosão metálica. Dependendo do tipo de ação do meio corrosivo sobre o material, os processos corrosivos podem ser classificados em dois grandes grupos, abrangendo todos os casos deterioração por corrosão.
1.1. Corrosão Eletroquímica
A corrosão eletroquímica (galvânica), também conhecida como corrosão em meio aquoso, é um processo espontâneo, ou seja, é aquela que ocorre naturalmente, sem que seja necessário fornecer energia (agentes externos como catalisadores), independente do tempo necessário para que ela termine. É mais frequente na natureza. A tendência de um metal a corrosão eletroquímica é dada pela sua posição na fila das tensões eletrolíticas, de acordo com seu potencial eletrolítico. Os materiais menos nobres, com potencial de oxidação mais alto, são mais reativos e estão, portanto, menos protegidos, ou seja, corroem-se. Os mais nobres, com potencial de oxidação menor são menos reativos e, por consequência, não corroídos.
Variados fatores influem na reação, tais como o tamanho relativo dos metais, a diferença de potencial entre eles, a temperatura e composição do meio eletrolítico. A diferença de tamanho relativo entre os metais é de bastante relevância na elaboração de projetos de detalhamento, pois, se o metal mais nobre é de superfície muito maior do que o menos nobre, este vai