Correlações clínicas dos níveis séricos de imunoglobulinas no sangue
Correlações clínicas dos níveis séricos de imunoglobulinas no sangue
Gabriel Valagni
Dourados
2011
UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS
Correlações clínicas dos níveis séricos de imunoglobulinas no sangue
Gabriel Valagni
Revisão de Literatura apresentado na disciplina de Histopatologia, do Curso de Medicina da Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD.
Professor
Profª Da Marcos Vinícius
Dourados
2011
A Eletroforese e a identificação das imunoglobulinas
As imunoglobulinas são anticorpos produzidos pelos plasmócitos, que quando na presença de antígenos, estimulam a liberação das mesmas. Há diferentes classes de Igs (imunoglobulinas), sendo que todas são formadas por duas cadeias pesadas (G, A, M, D, E) e duas cadeias leves (kappa ou lambda).
Gamaglobulinas são proteínas presentes no plasma sanguíneo e correspondem às Igs já comentadas anteriormente. A eletroforese é um procedimento laboratorial capaz de separar as proteínas presentes no plasma sanguíneo, de acordo com as suas respectivas cargas elétricas. As proteínas percorrem distâncias diferentes, formando bandas denominadas: albumina, alfa-1-globulina, alfa-2-globulina, betaglobulina e gamaglobulina.
A banda eletroforética da fração gamaglobulínica é composta pelas cinco maiores classes de Igs que, por ordem decrescente de concentração no plasma, são IgG, IgA, IgM, IgD e IgE. Apenas a IgG apresenta migração por toda a banda da fração de gamaglobulinas. Assim, as alterações nessa banda refletem o que ocorre com esta imunoglobulina. A IgA encontra-se na área de junção com a fração betaglobulina. A IgM, por sua vez, migra na região localizada entre IgA e IgG e é detectada quando estimulada (infecções agudas).
O pico policlonal representa resposta imunológica simultânea de diversos clones plasmocitários a determinado estímulo antigênico, seja inflamatório, imune ou infeccioso, tais como tuberculose, esquistossomose, calazar,