Cordeis de Noverre

Cordéis sobre duas das cartas de Noverre

Segundo Jean George Noverre
Para dar condições de agradar
Uni-se de tudo um pouco
Para se diversificar
A corte, a aldeia, os elementos.
E o que mais vier somar.

As cenas que foram ditas
Os seus nomes vou citar
Histórica, crítica e poética
Duas deixei de falar
Alegóricas e morais
Todas são opções a usar.

É função do mestre de balé
Tudo ver e examinar
Servir-se do que existe no universo
Para sua obra criar
Usando-se do socorro
Que a natureza vem lhe dar.

Na arte de apresentar
Para causar harmonia
O cenário tinha grande efeito
Com o que se reproduzia
A busca pelas sensações
Com um bom arranjo, tudo se conseguia.

As atividades, e posturas
Sempre vão interessar
Diferentes em cada oficio
O compositor vai captar
Seja singular ou extravagante
Isso vai lhe inspirar.

Noverre era esperto
E com sua estripulia
Fazia da arte da dança
Tudo o que lhes convencia
Foi um mestre de balé
Que até hoje influencia.

Imagens singelas e naturais
Devem nosso olhar atrair
Levam nossa arte a perfeição
E o que mais vier surgir
Feita com naturalidade
Muito tem a atribuir.

Nessa carta de Noverre
Tivemos muito pra ver
A auto expressividade
Simplicidade e dever
Usando da natureza
Como uma fonte de saber.

Muitos tabus a quebrar
Pra essa proposta inserir
Utilizar-se de obras primas
Que muitos dirão não servir
Pra no contexto de dança
Comedia e tragédia reunir.

Tudo que começa
Uma hora tem que acabar
Para falar de Noverre
Tenho muito que estudar
Por isso vou finalizando
O que tenho a apresentar.

Nas artes tudo se integra
Com vigor e serventia
Seja a representação
Ou a diversidade que cria
Tudo o que serve a pintura
Servirá a dança um dia.

Com isso vou terminando
A nossa apresentação
Pois pra falar mais de Noverre
Outras equipes virão
Quem gostou fique de pé
E bata forte com as mãos.

Um mestre de balé
Precisa conhecer
As singuralidades da natureza
Para poder