Copa
Paulo reajustou os preços das passagens dos ônibus municipais, do metrô e dos trens urbanos em R$ 0,20 o que gerou os protestos e se espalhou pela mídia. As pessoas foram para as ruas para saber o porquê que o Brasil podia financiar 20 bilhões de reais para construção de estádios para a Copa de 2014 não podendo financiar e investir uma mesma verba na construção de escolas de alto nível, hospitais de excelência, mobilidade digna e segurança pública. Um resultado das manifestações foi a redução dos preços das passagens nas cidades que tiveram o reajuste e como resultado mais significativo houve um pronunciamento da
Presidenta sobre cinco aspectos que mais se clamavam pelas ruas, entre eles o de transporte contemplado com a promessa de um investimento de R$ 50 bilhões de reais para Mobilidade Urbana. Na primeira versão da Matriz de
Responsabilidade, assinada pelos prefeitos, governadores e o então presidente
Lula em janeiro de 2010 eram planejados 50 investimentos em mobilidade urbana que iram gastar R$ 11,6 bilhões. De acordo com a revisão da Matriz, de maio de 2013, esse número caiu para 42 obras e o investimento é estimado em
R$ 4,8 bilhões, uma redução de 59%. Outro destaque se dá no pacto da responsabilidade fiscal e controle da inflação, no qual foi proposto que haja um controle de gastos para garantir a estabilidade da economia brasileira e se amplie a participação popular nas decisões sobre os rumos do país.
Palavras-Chave: Mobilidade Urbana. Investimento Público. Copa de