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Em meados de março, as companhias interessadas serão chamadas a participar de uma visita de inspeção às sedes da Copa das Confederações. A decisão final será confirmada em abril.
Durante a Soccerex, realizada ano passado, no Rio de Janeiro, a Fifa apresentou as duas tecnologias testadas no Mundial de Clubes do Japão. Em ambos os casos, dispositivos emitem um alerta instantâneo aos árbitros assim que a bola ultrapassa a linha do gol.
A decisão do uso do chip em bolas não torna a ação obrigatória, e as confederações nacionais estão livres para colocarem em prática ou não a nova regra. O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, disse na ocasião que a Fifa deixará a tecnologia como legado para o Brasil nos 12 estádios da Copa de 2014.
A GoalControl utiliza câmeras para seguir a bola. Ela espalha sete delas para cada gol nas coberturas dos estádios. Cada uma tem um computador – que mapeia aonde a bola está – e manda para um software central. Mais de 400 imagens por segundo em 3-D são captadas.
Não há nenhum tipo de restrição no jeito como a tecnologia é produzida e o barateamento do sistema, segundo fontes ligadas ao GoalControl, é "questão de tempo".
De acordo com informações da própria Fifa, a escolhida GoalControl é a tecnologia que melhor se adapta às condições dos estádios e do clima brasileiro. O único detalhes que resta ser resolvido entre as partes são os testes de instalação em cada um dos estádios da Copa das Confederações. Em caso de sucesso no torneio-teste, a tecnologia deve ser escolhida oficialmente para a Copa de 2014 também.
Veja um vídeo de demonstração da GoalControl: