Copa do mundo
A construção da arena que vai receber o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014 foi viabilizada na gestão de Andrés, ainda em 2010. Ele diz que já buscará outros meios para viabilizar a obra caso a verba não seja repassada.
"Todos sabem que o Corinthians dependia do financiamento do BNDES e de uma garantia sobre investimentos de melhoria para a zona leste. Se não saírem nas próximas semanas, nós vamos parar a obra. Não saiu nem o financiamento e nem o pacote. Se não sair em um mês, a obra para", ameaçou Andrés, em entrevista para a TV Gazeta, no último domingo.
O crédito federal é hoje o maior entrave do estádio, que já está em fase avançada de construção. A arena, oficialmente, vai custar R$ 820 milhões. Custos extras do estádio, porém, devem elevar seu preço para cerca de R$ 1 bilhão. No plano inicial, R$ 420 milhões seriam pagos com títulos imobiliários concedidos pela Prefeitura de São Paulo e outros R$ 400 milhões com o empréstimo do BNDES.
O financiamento estatal será intermediado pelo Banco do Brasil, que ainda não chegou a um acordo com Corinthians e Odebrecht sobre as garantias financeiras da operação. O banco informa não negociar com clubes de futebol. Diz também que precisa de envolvimento maior da construtora para liberar o empréstimo. Por isso, solicita que ela assuma a arena, se responsabilize por eventuais atrasos em pagamentos do crédito ou empenhe recursos próprios para que o financiamento saia.
Publicamente, a Odebrecht nega a intenção de assumir o controle do Itaquerão ou mesmo aumentar sua participação no estádio. A construtora informa até que o empréstimo não sai justamente porque a empresa reluta em empenhar parte do seu patrimônio como garantia do financiamento, o que já foi sugerido pelo Banco do Brasil em