copa do mundo
País consiga aportar os investimentos e as ações necessárias a tempo de o evento ser realizado de forma bem-sucedida; de que aproveite os legados da Copa, transformando-os em bens perenes; e, finalmente, de que alcance esses objetivos de forma economicamente eficiente, sem dispêndios excessivos, má alocação de recursos ou custos de oportunidade.
A ideia é que o Brasil se prepare desde já para que o evento não seja de apenas alguns dias, mas de muitos anos, deixando um legado positivo para o conjunto da sociedade. Mais importante do que só corresponder às expectativas externas em relação ao Campeonato Mundial é criar um ambiente interno para que todas as obras de infraestrutura e os impactos sobre a macro e a microeconomia gerem condições melhores de vida à sociedade brasileira.
Para capturar a totalidade desses
“efeitos multiplicadores”, este estudo desenvolveu um modelo de
Insumo-Produto Estendido, baseado na Matriz Insumo-Produto (MIP) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O modelo representa a economia brasileira por meio de 55 atividades econômicas, 110 categorias de produtos e 10 perfis de renda/consumo da população, e permite estimar os impactos totais (diretos, indiretos e induzidos) das atividades relacionadas à Copa sobre a produção nacional, emprego, renda, consumo e arrecadação tributária.
As previsões utilizadas neste levantamento se pautaram, tanto quanto possível, por experiências comparáveis e pelo planejamento financeiro dos órgãos públicos.
Os impactos foram mensurados de acordo com critérios específicos, como a diferença entre os dispêndios efetuados em cenários com e sem a Copa. Além disso, os custos de todas as operações e aquisições foram considerados estáveis, de forma a permitir a