Copa 2014 na balança: Sim, nós apoiamos!
A Copa do Mundo ainda engatinhava em 1950 se comparada ao que representa neste século 21. O campeonato da Fifa já era de grande importância no meio esportivo, mas não tinha a plenitude de hoje como evento global com interseções em todas as áreas da sociedade. Hoje o Brasil ruma para a 20ª Copa, e a Rússia e o Catar já se preparam para 2018 e 2022, respectivamente.
VOCE SABIA?
A população mundial no ano da primeira Copa do Brasil, 1950, estava em 2,51 bilhões. Esse número é menor do que o total de telespectadores da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul: 3,2 bilhões, cerca de 46% da população mundial, já na casa dos 6,95 bi. A final teve quase 620 milhões de pessoas assistindo em suas residências por pelo menos 20 minutos, aproximadamente 9% da população mundial. É bom lembrar que muita gente assiste aos jogos fora de casa, até mesmo em eventos como o Fifa Fan Fest.
A evolução nas últimas décadas mostra que a Copa do Mundo e as Olimpíadas se tornaram muito mais do que competições esportivas. São eventos de impacto nas áreas de economia, turismo, urbanismo e até política. Trazem investimentos públicos e privados, pautando diversos setores da sociedade, tanto no âmbito estadual como no internacional. É nesse sentido que já se pode afirmar que os megaeventos esportivos de 2013 a 2016 que vêm ao Brasil são acontecimentos muito significativos para o país.
O comitê organizador da olimpíada de Atlanta estimou um impulso de $ 5,1 bilhões na economia e um aumento de 77.000 empregos (Barclay, 2009). Na maioria das vezes tais argumentos têm por base nos relatórios de impactos econômicos oriundos em estudos encomendados pelos governantes ou empresas esportivas para justificar seus investimentos, uma vez que os custos para realizar tais mega-eventos são cada vez maiores. O custo de realizar os jogos olímpicos em Atenas foi de aproximadamente R$ 24,4 bilhões, enquanto que em Londres 2012, R$ 33,4 bilhões representaram somente a