conversas com quem gosta de ensinar Rubem Alves.docx

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Gravatá,21 de Junho de 2013 Saudações,Jaqueline Como está a família?Estou lhe escrevendo para falar do livro conversas com quem gosta de ensinar de Rubem Alves,pois é muito interessante. Segundo ele, grande parte das pessoas que entram no campo das ciências sociais pensou, em algum momento de sua vida, em seguir uma vocação religiosa. Acontece que a ética religiosa cristã clássica sempre foi muito clara ao indicar que a moralidade de uma ação se baseia na intenção.A pessoa passou a ser definida pela sua produção; a identidade é engolida pela função. Quando alguém nos pergunta o que somos, respondemos inevitavelmente dizendo o que fazemos com esta revolução instaurou-se a possibilidade de se gerenciar e administrar a personalidade.
O educador habita um mundo em que a interioridade faz uma diferença, em que as pessoas se definem por suas visões, paixões, esperanças e horizontes. O professor é o funcionário de um mundo dominado pelo Estado e pelas empresas. É uma entidade gerenciada, administrada segundo a sua excelência funcional.
Descobriu-se que a educação, como tudo o mais, tem a ver com instituições, classes, grandes unidades estruturais, que funcionam como se fossem coisas, regidas por leis e totalmente independentes dos sujeitos envolvidos. A realidade não se move por intenções, desejos, tristezas e esperanças. A interioridade foi engolida. É justo que nos preocupemos com pessoas, mestres e aprendizes. Mas não é neste nível que se encontram as explicações, a ciência do real. Reprodução aparelho ideológico de Estado. A paixão é o segredo do sentido da vida.”Cada pessoa que entra em contato com a criança é um professor que incessantemente lhe descreve o mundo, até o momento em que a criança é capaz de perceber o mundo tal como foi descrito”. Professores que não sabem que são professores, sem créditos em didática nem conhecimento de psicologico.
A significação humana de um conceito como o de classe social e

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