CONTROLE QUIMICO
Geraldo Andrade Carvalho1
1 INSETICIDAS
Inseticidas são compostos químicos que aplicados direta ou indiretamente sobre os insetos, em concentrações adequadas provocam a sua morte. O poder tóxico de um inseticida é determinado, estabelecendo-se a dose mínima necessária para matar o inseto. Esta dose por sua vez é variável de acordo com os produtos existentes, diferentes reações fisiológicas de cada inseto etc. Cada inseticida apresenta toxicidade diferente conforme a sua natureza química, dose empregada e, também o seu estado físico. O grau de dispersão do inseticida permite uma maior área de contato com o organismo, atuando assim de modo mais eficiente. Em vista dos fatores expostos e devido à toxicidade variável dos mesmos, houve necessidade de se estabelecer normas quanto ao seu uso para que resultasse em aumento de produção, controlando as pragas, com conseqüências danosas mínimas a outros organismos e ao meio ambiente.
1.1 Formulações
A formulação permite que o produto seja utilizado de modo conveniente. É portanto a maneira de transformar um produto técnico numa forma apropriada de uso.Para isso, empregam-se alguns artifícios, misturando-os com inertes, sólidos ou líquidos. Assim, de forma geral a formulação é: produto técnico ou puro + inerte + adjuvantes.
Inertes: São substâncias de baixo custo, neutras e que servem para diluir o inseticida puro, para que possa ser empregado na forma de pó, funcionando portanto como veículo do inseticida. No Brasil existem numerosas substâncias que podem ser empregadas como tal: amianto, apatita, areia, argila calcinada, atapulgita, bentonita, calcita, caolim, enxofre, talco, diluentes vegetais (polpas, farinhas e resíduos vegetais diversos) etc. Um inerte pode ser bom para formulação pó seco e não ser bom para pó molhável ou virce e versa. Se for higroscópico será bom para pó molhável e ruim para pó seco. Quando o inerte não é neutro, ele pode degradar o inseticida, podendo