Controle De Processo Na Manufatura De Cosm Ticos
Autor: por Sérgio Carvalho de Araújo
Para aqueles não diretamente envolvidos em alguma forma de produção, a idéia de fabricar um cosmético pode ser encarada como uma tarefa simples. Por que não? Os empregados envolvidos na produção estão providos de fórmulas, usam matérias-primas aprovadas e tem as instruções básicas de operação das máquinas dedicadas. O que poderia ser mais direto? Tudo o que tem de ser feito é seguir as instruções e a loção, condicionador, hidratante ou shampoo saltarão da linha de produção. Infelizmente, não é tão simples assim. Muitos gerentes de produção, com certeza, irão dizer que procedimentos de rotinas são raramente rotina na prática e que problemas inesperados ocorrem nas horas mais inconvenientes. Um exemplo típico é quando uma matéria-prima, embora apresentando as mesmas propriedades, varia da anteriormente utilizada. Esta variação pode causar mudanças físicas no produto final, como variações de cor e viscosidade. Inesperadas quebras de equipamentos, por sua vez, podem provocar atrasos no calendário de produção, requerendo algum tipo de revisão no tempo de processamento para cumprir os prazos estabelecidos. Estes problemas são inevitáveis e nem podem ser detectados. Problemas causados por erros de produção, entretanto, podem ser minimizados com o estabelecimento de um eficiente sistema de controle de processo. É sobre isto que queremos falar neste artigo.
A maioria dos cosméticos e produtos de higiene e limpeza são fabricados pelo processo de batelada devido à diversidade de produtos em quantidades que vão de 50 Kg a 200 Kg. Para manufatura de grandes quantidades, existem unidades de produção de larga escala dotadas de controles computadorizados e programas de monitoramento. No processo de batelada, o monitoramento e o controle estão nas mãos do operador.
O time de garantia da qualidade
Hoje, a maioria das fábricas adota alguma forma de gerenciamento da qualidade total (TQM) para