Contribuições para a química
Marie Skodowska nasceu em 1867 na Polônia. Era filha de um professor de física e matemática e de uma professora, cantora e pianista. Sempre foi uma boa aluna e incentivada por seu pai passou a se interessar pela ciência. Formou-se aos quinze anos e passou a dar aulas particulares, até mudar-se para Paris, com 24 anos, com o propósito de terminar seus estudos, obtendo o grau em matemática e física. Casou-se em 1895 com o professor Pierre Curie e passou a ser chamada de madame Curie.
Em 1896, Henry Becquerel realizou alguns estudos sobre a radiação emitida pelos compostos de urânio, chamando esse fenômeno de hiperfosforecência, porém abandonou estes estudos por não considerar promissores. Em 1898, Marie Curie dá continuidade aos estudos realizados por Becquerel, e atribui o nome de radioatividade.
Suas pesquisas tiveram a ajuda de seu marido, e os levaram a descoberta de dois novos elementos químicos, o polônio (homenagem ao país natal de Marie) e o rádio. A pesquisa do casal despertou interesse em muitos cientistas, que também passaram a estudar radioatividade.
Marie foi à primeira mulher da Universidade de Sourbonne a receber o título de doutora, fato este que ocorreu em 1903. Neste mesmo ano Marie e Pierre, receberam o Prêmio Nobel de física pela descoberta dos dois novos elementos. Becquerel também foi agraciado pelo prêmio por ser o primeiro a ter estudado o fenômeno. Marie Curie foi à primeira mulher a receber tal prêmio.
Depois do falecimento de Pierre em 1906, Marie continua seus estudos sobre radioatividade e suas aplicações, principalmente terapêuticas. Em 1911, recebeu seu segundo Prêmio Nobel, desta vez em Química, por suas pesquisas com o rádio. Até então foi a primeira pessoa a ganhar duas vezes tal prêmio. Também foi à primeira mulher a lecionar em Sourbonne, pois assumiu as aulas de seu falecido marido.
Marie trabalhava num laboratório com condições precárias, os equipamentos que possuía não tinham