Contexto Hist rico de Empirismo
Já no final do século XVII, as investigações filosóficas tomou outro rumo, tendo como palco principal a Inglaterra, onde o absolutismo perdia força e dava lugar ao parlamentarismo. Esse processo, levou o país para um grande desenvolvimento econômico e técnico, e a sociedade inglesa passou a valorizar cada vez mais a atividade prática, capaz de gerar progresso.
Não apenas as discussões religiosas, mas as próprias discussões metafísicas de Deus e o mundo deixaram de as questões as questões centrais, cedendo espaço para os problemas concretos ligados ao conhecimento e à estrutura da mente humana. No processo do conhecimento, passou-se da mais importância à experiência, principalmente a experiência sensorial (o tato, a visão, a audição e o paladar), do que a razão.
O empirismo remonta ao pensamento de Aristóteles, ou seja, foi do pensador grego a idéia que sintetiza todo o ideal empirista: “Não há nada no intelecto que não tenha estado antes nos sentidos”.
Para o empirismo a mente humana é um recipiente pronto para ser preenchido com aquilo que nossos sentidos captarem do mundo exterior. Desse modo, todas as idéias vão sendo criadas conforme vivemos e vamos experimentando coisas.
Os empiristas também tomam a experiência como guia, e critério para conhecer a verdade de uma afirmação, pois, de acordo com essa visão, não há como provar a verdade de uma idéia se não pudermos confrontá-la com algo já experimentado. Assim, palavras como essência seriam vazias de sentindo, porque não podemos ter uma percepção sensível do que seja uma essência.