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O motivo que levou a elaboração desta pesquisa se deu pelo fato de que durante um longo período da história do desenvolvimento econômico, o setor de serviços não foi alvo de estudos profundos por parte dos teóricos econômicos, pois se acreditava que este, tinha apenas como finalidade, atender as funções intermediárias dos demais setores da economia como: Indústria e Comércio.
Hoje, muito tem se pesquisado sobre o crescente desenvolvimento da indústria de serviços e de sua participação cada vez mais efetiva na economia mundial.
Deve-se ressaltar que este fenômeno crescente do setor de serviços, não é prerrogativa apenas de países considerados como de primeiro mundo. Para Figueiredo e Fabri (2000, p.15) também seria inegável deixar de relatar, que nesta última década, o surgimento de novos tipos de serviços tem aumentado devido a inúmeros fatores como de ordem político, social e tecnológica.
Gianesi e Corrêa (2006, p.13) contribuem ao descrever, “o setor de serviços vem ganhando importância cada vez maior em muitos países que, outrora, tiveram sua economia fortemente baseada na atividade industrial”.
Outro fator que merece destaque neste segmento da economia refere-se a sua capacidade de absorção de mão-de-obra, atualmente, o setor de serviços é o que mais emprega.
Em relação ao Brasil o setor de serviços, conforme pesquisa anual do IBGE (2005), o setor ocupou 7.582 mil pessoas, forma gerados no setor R$ 4.450,1 bilhões de receita operacional líquida,R4 239,7 bilhões de valor adicionados e R$ 82,4 bilhões forma gastos com salários, retiradas e outras remunerações do setor.
O crescimento do setor de serviços, quanto sua participação na geração de riqueza, quanto na locação de mão-de-obra é justificada, conforme Pinto (2003, p.2), pois, os serviços encontram-se inseridos em diversas atividades das empresas e das pessoas, tais como: serviços de alimentação, transporte, comunicação, educação, saúde, esporte e