Contabilidade
O inquisidor, se o desejar, poderá exigir que as autoridades civis façam o juramento de defender a Igreja da perversidade herética e de proteger o inquisidor durante os exercícios das suas funções. Ele os intimará a comparecer na sua presença através de uma carta cujo modelo é o seguinte: "Frei N., dominicano, inquisidor da perversidade herética, no reino de N., delegado da Santa Sé Apostólica, aos veneráveis vigários, magistrados, e conselheiros da cidade tal, saudação e rápida obediência às minhas ordens, que são ordens apostólicas! Porque temos uma questão em comum para tratar, nós, na função de inquisidor, e vós, nas vossas funções próprias. Em virtude de estarmos investidos, neste local, da autoridade de nosso senhor o Papa, pedimos e exigimos de cada um de vós - habilitados, como nós, a mandar e ordenar, e embora não se duvide, em nenhum momento, do vosso entusiasmo pela causa da fé - que, deixando todos os vossos afazeres, vos apresenteis, pessoalmente, a nós, no dia tal, a tal hora, em tal local do convento dos dominicanos de tal lugar. Dado em tal local, dia etc." Se comparecerem, o inquisidor lhes mandará prestar juramento de defender a Igreja contra os hereges, em conformidade com a autoridade e a função que têm. O escrivão lerá para eles, numa linguagem bem clara, os decretos pontifícios que lhes digam respeito. Em seguida, para melhor obrigá-los, o inquisidor, na presença de testemunhas sérias, principalmente membros da Igreja, lhes mandará cumprir o que foi determinado através de um documento cujo teor é o seguinte: "Frei N, dominicano, inquisidor da perversidade herética no reino de N., delegado da Santa Sé Apostólica, aos veneráveis vigários, magistrados e conselheiros da cidade tal, saudação e rápida obediência às minhas ordens, que são ordens apostólicas! Considerando que nenhum verdadeiro católico deve-se afastar das leis da sacrossanta Igreja Romana, particularmente no tange à fé, na qual se