Contabilidade
I. INTRODUÇÃO
Este trabalho visa demonstrar as formas como foram afetadas as funções da Contabilidade nas empresas brasileiras, quando elas passaram a praticar as novas filosofias de excelência empresarial. O objetivo principal desse texto é determinar uma nova postura dos profissionais da área, uma vez que a grande maioria deles é oriunda das áreas contábeis e, certamente, estão sendo influenciados pelos novos métodos gerenciais de tomada de decisões nas modernas organizações.
II. REFERENCIAL TEÓRICO
O início da produção em escala e as primeiras corporações administrativas foram responsáveis pela demanda por informações sobre as transações internas das organizações. OLIVEIRA (1998) chamou a atenção para esse aspecto ao imputar à Contabilidade a principal fornecedora de valores para a tomada de decisões gerenciais, contribuindo decididamente para o aprimoramento da produção de bens, no início do século passado.
Mais tarde, outros estudiosos como JONHSON & KAPLAN (1987) afirmaram que os sistemas contábeis vigentes eram inadequados para administrar as empresas da época, alegando que a Contabilidade “tradicional” não previa eventos econômicos futuros. Isso motivou CATELLI (1999) a buscar novas alternativas administrativas, identificando a Contabilidade como o caminho econômico mais sensato à tomada de decisões.
O enfoque de CATELLI se sustentava no que ele denominou de “Gestão Econômica”, pois ele acreditava que o resultado econômico das organizações era o melhor indicador da eficácia empresarial e, consequentemente, seria a base mais adequada para a tomada de decisões de seus gestores.
Por outro lado, OLIVEIRA (1998) expôs severas críticas feitas por muitos dirigentes à atuação do contador, afirmando que ele desconhecia aspectos relevantes do negócio – como as áreas mais técnicas das empresas, tais como o marketing, a produção, as vendas e outras.
A despeito desse desconhecimento de algumas áreas técnicas