contabilidade
A Contabilidade Gerencial pode ser considerada uma extensão da Contabilidade Financeira , em que a delimitação entre ambas pode ser observada pelas respectivas características básicas.
A Contabilidade Financeira tem o propósito de atender a um público externo à organização, tais como acionistas, credores, instituições financeiras, autoridades fiscais, entidades fiscalizadoras e agências governamentais, reportando-o sobre o desempenho passado e perspectivas futuras. Além disso, é regulamentada, ou seja, é dirigida por regras e princípios fundamentais da contabilidade e por normas emanadas pelas autoridades governamentais. A Contabilidade Financeira comunica-se preponderantemente pelos Demonstrativos Financeiros: Balanço Patrimonial – BP, Demonstração do Resultado do Exercício – DRE, Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido – DMP, Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos – DOAR e Demonstração do Fluxo de Caixa – DFC (Lei n° 11.638/2007). Esses demonstrativos devem ser de natureza objetiva, auditáveis, consistentes e preciosos.
A Contabilidade Gerencial é representativa aos usuários internos, tais como funcionários, administradores e executivos, cuja intenção é a geração de informações para tomada de decisões, visando melhorar a qualidade das operações, reduzir os custos operacionais, adequar as operações segundo as necessidades dos clientes, estabelecer controle sobre o desempenho financeiro e operacional e agregar valor ao planejamento estratégico. A contabilidade Gerencial é desregulamentada, direcionada para atender às necessidades específicas, seja estratégicas ou operacionais.
As decisões sobre expansão da fábrica, comprar ou alugar, preço e mix de produtos, substituição de equipamentos etc. requerem informações contábeis e de outras áreas do conhecimento empresarial, caracterizando o domínio da Contabilidade Gerencial.
CUSTOS DIRETOS – são os que podem ser diretamente (sem