contabilidade
Segundo a Teoria da Entidade (Teoria da Contabilidade, Iudícibus, 2000), a organização possui uma personalidade própria, ou seja, tem uma vida distinta das atividades e dos interesses pessoais dos proprietários de parcelas de seu capital.
Assim, baseando-se nessa teoria tem-se que o ativo é igual a soma do passivo mais o patrimônio líquido. Pode-se então, através da diferença entre o ativo e o passivo exigível, determinar o valor patrimônio líquido, pela expressão algébrica:
Patrimônio Líquido = Ativo - Passivo
Paton e Littleton caracterizam bem essa teoria quando afirmam que: “A ênfase no ponto de vista da entidade... requer o tratamento dos ganhos e lucros de negócio como lucro da entidade em si até que a transferência para os participantes individuais tenha sido feita por uma declaração de dividendos” (citado por Iudícibus – Teoria da Contabilidade, 2000).
A Teoria do Proprietário (Teoria da Contabilidade, Iudícibus, 2000) dá um enfoque diferenciado da Teoria da Entidade, anteriormente citada, quando define que o patrimônio líquido é dado pela diferença entre o ativo e o passivo exigível e que o valor oriundo dessa expressão algébrica (ativo – passivo exigível) é de propriedade dos donos da entidade, ou seja, o proprietário é o centro de atenção da Contabilidade.
Portanto, baseando-se nas definições apresentadas pelas teorias citadas, pode-se concluir que o patrimônio líquido é simplesmente uma identidade, ou seja, uma igualdade que se origina da diferença entre estas duas grandezas: ativo e passivo exigível.
Assim, não se pode obter muita eficácia nas definições do patrimônio líquido, apresentadas acima, pois quando os ativos são introduzidos na empresa, o valor do capital (aplicação) é determinado em relação a tais bens ou direitos, o que vale para as teorias apresentadas. E, neste caso, pode-se considerar qualquer uma das definições do patrimônio líquido, apresentadas acima.
Além disso, a relação entre o ativo (quando do