contabilidade
RAFAEL VITOR PIRAN
“CAMPOS DE ATUAÇÃO: ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO”
São Paulo
2014
RAFAEL VITOR PIRAN
“ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO”
Trabalho desenvolvido pelo aluno do curso de Psicologia, turno noturno, 6º semestre, da Universidade Anhembi Morumbi, sob supervisão da professora Thaís Martins.
São Paulo
2014
I- ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO
Não há como falar em Acompanhante Terapêutico sem mencionar sua origem meio à reforma psiquiátrica, à luta antimanicomial, ao questionamento dos modelos de doença mental e função dos hospitais psiquiátricos. O objetivo do movimento antimanicomial era o da desinstitucionalização e reinserção social, e para que isso pudesse de fato ocorrer, foi preciso criar um novo contexto de atenção aos pacientes, juntamente com novos profissionais. Primeiramente surgiram as comunidades terapêuticas, com o objetivo de fazer com o que os pacientes tivessem um acompanhamento mais individualizado, depois esses profissionais que atuavam nessas comunidades foram treinados e denominados auxiliares psiquiátricos e posteriormente, amigo qualificado e acompanhante terapêutico. É importante observar que a definição de at, assim com a prática, são dois pontos ainda em construção e não há uma definição única a respeito desse profissional, “que de acordo com a abordagem analítico-comportamental passou a designar os profissionais que trabalham em práticas clinicas fora do setting tradicional do consultório, que atuam no ambiente onde as contingências mantenedoras dos comportamentos a serem alterados operam”, ou seja, o atendimento geralmente acontece onde os comportamentos problemáticos ocorrem. Todavia o at pode colocar-se em posições diferentes frente à atuação, pois ora pode atuar como auxiliar de um terapeuta comportamental ou psiquiatra, ou como integrante de uma equipe multidisciplinar. O acompanhante se desloca, geralmente, para o