CONTABILIDADE
3. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL E O MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS
3.1. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
Escrituração contábil é a técnica utilizada para o registro dos fatos contábeis. Tem como finalidade o controle do patrimônio e de suas variações, sendo processada mediante lançamentos em livros destinados ao registro das operações que afetam o patrimônio.
Segundo estabelece o artigo 1.179 do Código Civil Brasileiro (Lei 10.406/2002), estão obrigados a seguir um sistema de contabilidade mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva.
3.1.1. RAZONETE
Também denominado gráfico
T
ou conta
T
o razonete nada mais do que uma versão
simplificada do Livro Razão. Por meio do Razão se controla separadamente o movimento de cada conta. As contas representam registros de DÉBITOS e CRÉDITOS da mesma natureza ou espécie, identificadas por nomes (títulos) que qualificam elementos patrimoniais (bens, direitos, obrigações, patrimônio líquido, receitas, despesas).
3.2. PARTIDAS DOBRADAS
Para satisfazer as necessidades das pessoas e das entidades terão que ser resolvidos dois pontos: quais os bens que podem satisfazer essas necessidades e quais os recursos para obtê-los. Aí se resume grande parte da atividade econômica.
Por esta razão, quando a contabilidade registra os eventos econômicos das empresas que tem influência em seu patrimônio, preocupa-se em registrar onde foram aplicados (investidos) os recursos da empresa e quais as fontes (origens desses recursos), dinheiro ou crédito.
APLICAÇÃO
ORIGEM
O método fundamental da contabilidade, que é chamado de método das partidas dobradas foi instituído em 1494 pelo italiano, matemático, Frei Luca Pacioli (considerado o pai da contabilidade moderna). A essência do método é que o registro de qualquer operação implica que um débito numa ou mais contas deve corresponder um crédito equivalente em uma ou mais