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Celulares: seu uso em sala de aula, ajuda ou atrapalha?

Um assunto que vem despertando a atenção não só da irmandade acadêmica, mas da sociedade como um todo, é o impedimento do uso de celulares pelos estudantes na sala de aula. A discussão foi provocada após a restrição do uso desses aparelhos celulares em algumas escolas. Apesar da polêmica estabelecida, acreditamos que a proibição é a melhor solução.
No que se refere ao celular, à vedação do seu uso em sala de aula é uma medida de que se harmoniza com o ambiente em que o estudante está. A sala de aula é um local de aprendizagem, onde o aluno deve se esforçar ao máximo para extrair do professor os conhecimentos da matéria. Nesse contexto, o celular é que só vem dificultar a relação ensino-aprendizagem, visto que atrapalha não só quem atende, mas todos os que estão ao seu redor.
Por outro lado, alguns entendem que o Estado não poderia proibir os telefones celulares em sala de aula, visto que violaria o direito da pessoa de ir e vir com seus bens. Entretanto, devemos ter em mente que não existe direito absoluto, todos são relativos. E sempre que há um conflito entre eles, deve-se realizar uma ponderação de valores, a fim de determinar qual prevalecerá. No caso em análise, o direito da coletividade (alunos e professores) prevalece sobre o direito individual de usar o celular em sala de aula.
Desse modo, percebe-se que há razoabilidade nos objetivos pretendidos pela proibição, visto que beneficia toda a comunidade acadêmica. Os estudantes devem se conscientizar que escola é sinônimo de aprendizagem, e que todo esforço deve ser feito para valorizar o processo de ensino e a figura do