Contabilistas no Brasil, concedendo a matricula aos novos profissionais aptos adesenvolverem a atividade de contadores.Este período é marcado por turbulência políticas, revoluções e a chegada deGetúlio Vargasao poder, em1930. Em1931vem a primeira grande vitória da classe contábil: é sancionado o decreto federal nº 20.158, que organizou o ensino comercial e regulamentou aprofissão. É criado o curso de contabilidade, que formava dois tipos de profissionais: osguarda-livros, que cursavam dois anos e perito-contadores, que cursavam três anos.Daí para frente várias vitórias acontecem. No ano seguinte é sancionado o decretofederal nº 21.033, estabelecendo novas condições para o registro de contadores e guarda-livros. Com esta lei, resolveu-se o problema dos profissionais da área que possuíam apenas oconhecimento empírico, pratico, determinando as condições e prazos para o registro dessesprofissionais. A partir desse momento, o exercício da profissão contábil passou a estar ligada,indissoluvelmente, à preparação escolar. Ou seja, quem desejasse abraçar a carreira teriaprimeiro, que estudar.Dentre outras, esta vitória marcou a trajetória da profissão noBrasil, sendo bastantecomemorada pelas lideranças da área na época. Com isso, multiplicaram-se as gestões para acriação doConselho Federal de Contabilidade(CFC), a exemplo do que já acontecia naengenhariaeadvocacia, até então as únicas de nível universitário regulamentadas no país. Os contabilistas brasileiros não perderam tempo. A imediata criação doConselho Federal, logo após a edição do Decreto-Lei nº 9.295 demonstra a pressa que tinham para ver logo em funcionamento seu órgão de classe. Mas, na verdade, a criação desse órgão já eratardia, quando começou a tramitar o primeiro projeto de lei a respeito.Tão logo instalado, o CFC já começa a atuar para cumprir a função para qual foicriado. Uma das primeiras providências do Conselho Federal foi criar as condições para ainstalação e funcionamento dosConselhos