Contabilidade
CONTABILIDADE II
Profª. Fernanda Coutinho P. Germano
2012
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE Resoluções do CFC Nº 750, de 29.12.1993 – Nº 774, de 16.12.1994 e Nº 900, de 22.03.2001. PRINCÍPIOS NO QUE CONSISTE
- O Patrimônio de uma Entidade é diferente do Patrimônio de seus Sócios ou Proprietários; - A contabilidade é executada para Entidades como pessoas distintas dos Sócios. Portanto, não se confunde os interesses dos Sócios dentro de uma Empresa com os interesses da própria Empresa; - O Patrimônio pertence à Entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A soma e agregação contábil de Patrimônios autônomos, não resulta em nova Entidade. - Presume-se, em geral, que a Entidade operará indefinidamente. - O Princípio da Continuidade é indispensável à correta aplicação do Princípio da Competência, pois, constitui dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado. - A Empresa deve ser vista como algo em movimento continuado, com investimento, consumo, poupança, reinvestimento e assim por diante. - Exige a apreensão e o registro de todas as variações sofridas pelo Patrimônio de uma Entidade, no momento em que elas ocorreram. - É o fundamento daquilo que muitos sistemas de normas denominam de “representação fiel” pela informação, ou seja, que esta espelhe com precisão e objetividade as transações e eventos a que concerne. - O Princípio da OPORTUNIDADE não pode ser confundido com o da COMPETÊNCIA, pois, na Oportunidade, o objetivo está na apreensão das variações do seu oportuno reconhecimento, enquanto na Competência, o fulcro está na qualificação das variações diante do Patrimônio Líquido, isto é, na decisão sobre se estas o alteram ou não. Em síntese, no primeiro caso, temos o conhecimento da variação, e, na Competência, a determinação de sua natureza. - Os componentes do Patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações, ou pelos custos dos insumos utilizados