Contabilidade intermediaria

Para se conhecer o resultado de um exercício é preciso confrontar o total das despesas com o total das receitas correspondentes ao respectivo exercício. É o regime contábil a ser adotado que definirá que despesas e receitas deverão ser consideradas na apuração do resultado do respectivo exercício.
Podemos usar como exemplo uma compra de um imóvel realizado a prazo, o fato contábil é efetuado no dia em que ele ocorre, ou seja, do dia em que foi realizado o pagamento onde teve saída de caixa como se fosse uma conta bancária. Isso pode demonstrar um resultado negativo, um prejuízo na empresa, já que o valor total do imóvel não estará incluso no balanço,
Ou também pode ocorrer o mesmo fato ao inverso, suponhamos que a empresa queira se desfazer deste mesmo imóvel já quitado, a venda irá se realizar a vista, isto ocasionara um acréscimo positivo no resultado final do balanço mas isso não quer dizer que seja lucro pois esse dinheiro hoje recebido já foi pago anteriormente.
Porém para se medir os resultados de uma companhia, é recomendável que se utilize do Regime de Competência, onde além de se considerar as vendas efetuadas, as despesas realizadas, também considera-se a depreciação, que no Regime de Caixa não se considera.
E talvez a depreciação do bens parece não ser importante, mas é, uma vez que no futuro você precisará repor esse bem, por isso há necessidade de averiguar se o que você ganha hoje, o seu lucro, cobre também essa depreciação.
Já no regime de competência estabelece que as receitas e as despesas devam ser incluídas na apuração do resultado do exercício quando se correlacionarem, independente do recebimento ou pagamento.
No momento em que há saída ou entrada de dinheiro no caixa é quando este fato contábil é expresso no balanço, diferente do regime de caixa que o fato só demonstrado na hora, por exemplo, da compra ou venda de algum material ou imóvel mesmo pagamento em longo prazo.
As empresas tributadas com base no lucro real estão obrigadas a