contabilidade geral 1
Cap. 10 Princípios contábeis
Quando um princípio é aceito:
1. Deve ser considerado praticável e objetivo pelo consenso profissional;
2. Deve ser considerado útil.
Princípios:
Entidade – consolida a antiga distinção entre pessoas físicas e jurídicas. Entidade é, em contabilidade, todo “núcleo” capaz de manipular recursos econômicos (e organizacionais) e que tenda a adicionar valor (ou utilidade, sem sentido amplo) aos recursos manipulados.
Continuidade – a duração da empresa é indeterminada, a não ser que haja boa influência do contrário. ** Ater-se ao custo histórico para avaliação do empreendimento.
Realização – receita é reconhecida no período contábil em que é realizada. Ocorre quando bens ou serviços são fornecidos a terceiros em troca de dinheiro ou de outro elemento do ativo. ** O lucro só se realiza no ato da venda. Na verdade, a teoria atual já admite reconhecer a receita em outros pontos do processo, inclusive antes da venda ou do fim da produção.
Custo como base de valor – os elementos do ativo entram nos registros contábeis pelo preço pago para adquiri-los ou fabricá-los. A não ser para aqueles elementos do ativo sujeitos à amortização, depreciação ou exaustão, uma vez registrados, seu valor inscrito não é alterado, ressalvando-se ainda a regra conhecida como “custo ou mercado o que for mais baixo” e os casos de reavaliação de ativo previstos pelas legislações de alguns países (bem como de correção monetária).
Confrontação das despesas com as receitas – as despesas são atribuídas aos períodos de acordo com as receitas a que se referem, isto é, de acordo com a data do fato gerador e não quando são pagas em dinheiro. Folha de pagamento de dezembro será considerada despesa de dezembro, mesmo que o pagamento só ocorra em janeiro. O fato gerador da despesa é o serviço prestado pelos operários, e não o pagamento do salário, que ajudou a produzir receitas em dezembro. ** Esse princípio + realização das receitas = “Regime de