Contabilidade de Custos
INTRODUÇÃO
Na medida que passa o tempo, as empresas necessitam aferir seus gastos de uma forma racional, sempre visando a tomada de decisão por parte do seu administrador. A Contabilidade de Custos destina-se à geração de informações contábeis de interesse dos usuários internos da empresa, servindo de apoio indispensável a decisões das mais variadas naturezas. Inicialmente desenvolvida para uma melhor avaliação dos estoques, da qual depende a apuração dos Custos dos Produtos ou Serviços Vendidos e, conseqüentemente, dos Resultados, as funções da Contabilidade de Custos expandiram-se à medida que aumentava a competição dos mercados, de forma a abranger, hoje, todas as áreas e atividades das empresas, assumindo uma posição de absoluto destaque entre as prioridades da empresa bem administrada. Contudo, a Contabilidade de Custos possui uma limitação que lhe é própria: os gastos com a produção de bens e de serviços. Complementarmente, temos a Análise de Custos, que nada mais é do que o estudo do Custeio como sendo a forma de aplicação dos Custos aos produtos bem como as variáveis que influenciam no resultado da empresa. Se, por um lado, a Contabilidade de Custos se interessa pela formação dos produtos, a Análise de Custos pelos Resultados. A Contabilidade de Custos nasceu a partir dos gastos realizados pelas empresas industriais, quando houve a necessidade de se saber qual o valor que se gastava para produzir um produto. Ora, sabemos que quando se vende um produto, o valor da venda não pode ser o mesmo que o da compra sob pena da empresa nada estar ganhando com isso. Se o fundamento primeiro da empresa privada é o LUCRO, necessita ela saber seus gastos para que, ao final, saiba o que está ganhando com a venda desse produto. Para isso, a disciplina Contabilidade de Custos passa por 3 (três) estágios básicos: o primeiro, saber qual o valor da matéria-prima que irá compor o produto; o segundo, como é feito essa composição de gastos até