Consumidores classe c: o perfil da ascensão
Em tempos de globalização, competitividade de mercado marcada pela rapidez tecnológica e crises financeiras que abalam os mercados, os empresários não podem ficar no desconhecimento de quem são seus clientes, seus consumidores. A variedade e grande oferta de produtos, a concorrência interna (nacional) e externa (internacional), e a crescente exigência dos consumidores, levam o empresário a ter que conhecer o que querem seus clientes e como eles tomam suas decisões sobre a compra e a utilização de produtos, o que é fundamental para que as organizações tenham êxito em seu mercado. É preciso monitorar permanentemente o comportamento de compra do consumidor.
Desenvolvimento.
Os Consumidores da Classe C, nas últimas décadas, deixou de ser visto como um mero coadjuvante e tem ocupado um papel cada vez maior na economia do país. Diferente de há vinte anos, quando havia bem menos produtos e tudo era menos acessível, hoje existe uma grande concorrência, o que gera uma guerra de preços e economia mais equilibrada.
Num novo cenário econômico brasileiro, a classe C consome mais e com qualidade e o abismo social tem ficado menor. A visão de “rico cada vez mais rico e pobre cada vez mais pobre” não é mais inquestionável e pela primeira vez na história a renda da classe C aumenta mais que das classes A e B. Graças ao crédito, o consumidor das classes “menos favorecidas” mostra que tem grande potencial. O Brasil não deixou de ser um dos piores países em distribuição de renda, mas depois de quase uma década e meia de aumento do abismo social, uma transformação sutil, porém importante vem ocorrendo, no sentido oposto. Pode-se dizer que classe C tem mudado drasticamente seus hábitos de consumo e está no topo das estratégias de grandes empresas. Com o aumento da renda e do emprego, crédito em ascensão (com prazos longos e juros menores) e programas sociais. Ou seja, 20 milhões de brasileiros saíram da pobreza passaram