Consequências do não uso de EPI

O trabalho se propõe abordar o tema das consequências do não uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) utilizados na aplicação de agrotóxicos a partir de casos ocorridos na zona rural do Brasil.
Os EPIs devem ser considerados como tecnologia de proteção disponível para a prevenção de enfermidades ou acidentes. A eficiência de todo sistema de Saúde e Segurança no Trabalho (SST) está diretamente relacionada à forma como é utilizado, no processo de decisão, a escolha de prevenção, proteção e controle. Contudo, um projeto eficiente de SST deve contemplar, num foco sistemático, a integração de todos os elementos relevantes para estabelecer modos e estratégias adequadas a cada situação. A gestão eficaz de um programa de SST deve analisar aumentos de produtividade nos processos de trabalho com reduções nos riscos.
A Organização Internacional do Trabalho - OIT afirma que os perigos e riscos à segurança e à saúde dos trabalhadores devem ser identificados e avaliados constantes e que as medidas de prevenção e proteção devem ser implementadas seguindo a seguinte ordem de prioridades
(a) eliminar os riscos/perigos;
(b) controlar as fontes de risco/perigo utilizando técnicas de engenharia e/ou medidas de gestão;
(c) minimizar os riscos/perigos através de projetos de sistemas de segurança, que devem incluir mecanismos de controle gerenciais;
(d) onde houver riscos/perigos residuais que não puderem ser evitados/controlados por medidas coletivas, o empregador deve providenciar os equipamentos de proteção adequados.
A cada ano vem-se apresentando um número elevado de enfermidades entre pequenos agricultores, onde os quais não sabem suas origens, assim precisando de orientação para tratamentos. Analisando o decorrer de suas vidas foram verificadas algumas irregularidades em seu meio de trabalho, talvez por falta de instrução e ignorância devido ao baixo nível de escolaridade. Foi verificado que os pequenos agricultores não utilizavam EPI (Equipamento de Segurança