Consequencias da exploração do petroleo
Trabalhando há 13 anos para as usinas açúcar e álcool de Araraquara tenho estudado muito a questão do meio ambiente, especialmente a do consumo do petróleo. Isto me levou a fazer este raciocínio maluco, mas que as recentes e freqüentes catástrofes mundiais podem indicar que não estou tão errado assim. Infelizmente.
O petróleo foi descoberto em 1859 no estado da Pensilvânia nos Estados Unidos. No Brasil ele foi encontrado em 1939 na Bahia. A Petrobrás foi criada em 1954.
O que isto tem a ver com o fim do mundo?
Vamos aos números.
No mês de agosto de 2005 foram retirados do subsolo, por dia, a espantosa quantia de 84,1 milhões de barris de petróleo. Nos últimos 125 anos, ou seja, de 1880 para cá, foram retirados um trilhão de barris, segundo a gigante do petróleo: Chevron.
Um barril de petróleo tem 158,98 litros.
Então, só em agosto de 2005 foram retirados, do subsolo, 13,4 bilhões de litros de petróleo, por dia. Isto daria para encher 5.348 piscinas olímpicas de 50 x 25 m com 2 metros de profundidade, a cada dia!
Já com a quantidade retirada do subsolo nos últimos 125 anos daria para encher 63,6 bilhões de piscinas olímpicas com as medidas citadas!
Agora imagine que o Estado de São Paulo fosse uma grande piscina. O Estado de São Paulo tem 248.808 km2. Isto dá um quadrado de 498,89 km2 de cada lado. O trilhão de barris de petróleo, retirado nos últimos 125 anos, daria então para encher uma piscina do tamanho do estado de São Paulo com 64 cm de profundidade! Ou ainda, daria para encher uma piscina de 281,9 km x 281,9 com 2 metros de profundidade, mais ou menos o tamanho do estado de Santa Catarina.
Como aparentemente nada substitui o petróleo que é retirado e queimado, o resultado é que estão ficando no subsolo enormes crateras, do tamanho destas piscinas. Acrescente-se a isto a poluição atmosférica provocada pela queimada do petróleo e provavelmente teremos uma situação