Consciencia negra
Aluno: Matheus Henrique
Série: 7ª “C”
Professora: Paula
Introdução
Este Trabalho traz uma reflexão sobre a indisciplina no cotidiano da escola atual, que tem sido vista como problema, como desvio das normas disseminadas nos sistemas escolares, que inviabiliza a prática educacional. Associada à desordem, ao desrespeito a regras de conduta e à falta de limites, a indisciplina é, freqüentemente, centralizada no aluno, o que evidencia um modo individualizante de lidar com questões produtoras do cotidiano escolar. Inicialmente, coloca-se em discussão o próprio conceito de indisciplina, explorando-se, a seguir, algumas das suas causas. Destaca-se o enfoque preventivo como estratégia mais adequada para enfrentar o problema e enfatiza-se a necessidade de uma postura compartilhada em relação à indisciplina, na forma de uma política definida em bases democráticas.
Desenvolvimento
A disciplina pode ser concebida como uma técnica de exercício de poder, não inteiramente inventada, mas elaborada em seus princípios fundamentais durante o século XVIII. Nesse sentido, falar de indisciplina é evidenciar o não cumprimento de regras estabelecidas.
A disciplina também pode ser vista como o controle do indivíduo no tempo. No entanto, aplicar esse conceito em educação é um tanto quanto perigoso. É freqüente a afirmação, por parte dos professores, que os alunos de hoje são indisciplinados, evocando um saudosismo de uma suposta educação de antigamente, que estabelecia parâmetros rígidos para o uso do corpo e da mente. Por outro lado, certos comportamentos podem ser considerados por alguns professores como indisciplina, enquanto que, para outros, correspondem apenas a um excesso de vitalidade. Assim, a suposta indisciplina não estaria no aluno, sendo na realidade um sintoma de uma escola incapaz de gerir e administrar novas formas de existência social concreta, que surgem no seu interior, em decorrência das transformações do perfil de sua