Conforto em Auditorios Procedimento de Projeto 1
PROJETO
Este artigo apresenta um estudo sobre a metodologia de projetos de auditório de uso múltiplo. Duas salas, com capacidade de 300- 400 foram avaliadas, através de medições de conforto ambiental. A partir de analises e avaliações é proposta uma estrutura para o processo de projeto de auditórios, com base na metodologia do MEHTA, JOHNSON e ROCAFORT (1999).
PROCESSO DE PROJETO
O auditório deve, necessariamente, atender a questões técnicas, propiciar conforto ambiental ao usuário e apresentar qualidade estética. O processo de projeto de um auditório deve levar em consideração um conjunto de funções e espaços de palco e platéia, a recepção, um hall de entrada ou foyer, cabines de projeção, camarins, área de serviço, administração, entre outros. O auditório pode estar dentro de um complexo, como de uma instituição de ensino, próximo a salas de aula, ou áreas de lazer e até mesmo a complexos administrativos de todo o conjunto. Assim, o espaço de um auditório cumpre uma função específica dentro de um conjunto de atividades, muitas vezes correlacionadas.
O partido do projeto deve ser uma análise do contexto, do lugar e do programa. Para um projeto de auditório de uso múltiplo, a flexibilidade do espaço é um grande definidor do projeto inicial. Em seguida é necessária uma análise dos dados fornecidos pelo cliente: o terreno, a liberdade plástica, a função (uso), sua relação com o entorno, as características técnicas, etc. Os projetos de auditórios devem considerar dimensionamentos relacionados a critérios de qualidade acústica e cenotécnica, ligados à questão do partido arquitetônico, como geometria, volumetria, capacidade e distâncias.
No caso de uma instituição de ensino, normalmente o auditório é utilizado para a palavra falada. Assim, os dimensionamentos acústicos, cênicos e luminosos devem priorizá-la. É praticamente impossível propor um espaço que atenda a todos os usos (palestras, teatro, música, etc.) com